1ª
PRÁTICA DE REDAÇÃO – 3º ANO – 2011 – Profª. Karen Schiller
TEMA: “Eu,
o governo e o menor abandonado”
Textos
lidos: Apostila de redação: ROTEIRO DE REDAÇÃO – ANTONIO CARLOS
VIANA
TEMA 1: O menor abandonado
Texto A: A infância escamoteada Texto B: A construção do futuro
TEMA 2: Esmola
Texto A: A favor da esmola Texto B: Contra a
esmola
Redija uma dissertação argumentativa sobre o tema
proposto em uma folha avulsa.
Nesta deve constar: -
1ª PRÁTICA DE REDAÇÃO
- TEMA: “Eu, o governo e o menor abandonado”
-
Nome, número, série e turma.
Instruções:
- Use caneta azul ou preta e letra legível
- Não esqueça o título que deve ser centralizado e sem
aspas ou grifo
- Deixe uma linha entre o título e o texto
- Parágrafos com 3cm de margem e alinhados, sem
ultrapassar margens direita e esquerda
- Não utiliza parágrafos muito curtos e nem frases muito
longas
- O texto deve ter entre 20 e 30 linhas.
- Utilize a norma culta, evitando coloquialismo, frases
feitas, gírias e abreviações.
- Não rasure. Se errar passe um traço na palavra e a
escreva novamente.
- Evite a 1ª pessoa do singular: Eu acho, na minha
opinião, eu penso...
- Atenção à estrutura de seu texto, divida bem os
parágrafos (1 introdutório, 2 ou 3 argumentativos e 1 de conclusão com 4 à 8
linhas cada. Apresente seu ponto de vista na introdução, mas não esgote suas
idéias, elas deverão ser desenvolvidas na argmentação.
-
Não fuja ao tema proposto, explore bem suas idéias, não seja superficial. Use
uma argumentação convincente. Seja persuasivo. Evite subjetivismos. Faça uma
abordagem objetiva, sucinta.
-
Apresente encadeamento lógico de idéias. Cuidado com frases soltas, vagas, sem
coerência. Deve haver uma progressão lógica no texto.
-
Utilizar recursos de coesão para interligar orações e parágrafos: retomadas de
termos por meio de epítetos (qualificação da pessoa), nominalização de um verbo
ou vice-versa, sinônimos, termo-síntese, pronomes pessoais, possessivos,
oblíquos, demonstrativos, numerais, advérbios pronominais (aqui, lá), repetição
de parte do nome, metonímia (parte de um todo), associação e o mais importante:
utilize a elipse para não se tornar repetitivo demais.
Por um menor abandonado
Dante de Lima
Muitos se esquecem,
ou não sabem, que é de nossa responsabilidade a segurança e a educação das
crianças e adolescentes, em co-responsabilidade com o Estado. A nossa
Constituição Federal, em seu artigo 227, estabelece: “É dever da família, da
sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Notem-se bem quantos
direitos nos são impostos pela Constituição. Pois bem, ao jovem em apreço têm
sido negados TODOS esses direitos, não obstante algum esforço do Serviço Social
do Município. Então, a responsabilidade é de todos: da família do menor, da
sociedade e do Estado. Em suma, cada um de nós é responsável por esse menor. É
devido a esse abandono que os menores vivem nas ruas, vítimas de maus-tratos,
da falta de oportunidade nos estudos, em contato com agentes da violência, da
falta de perspectivas para o futuro, que os leva à prática de atos
infracionais.
A proteção integral
se justifica por serem essas pessoas incapazes de fazer valer seus direitos e
por isso detentoras de direitos especiais. A nossa legislação
infraconstitucional também estabelece uma política de prioridade absoluta à
criança e ao adolescente. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente essa
prioridade compreende:
a) a primazia de
receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de
atendimento nos serviços públicos ou de
relevância pública;
c) preferência na
formulação e execução das políticas sociais;
d) destinação
privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude;
Socorrer esse jovem
não é apenas um ato de piedade cristã, mas uma imperiosa medida de segurança
pública. Mais uma vez vale lembrar o sábio ensinamento de Pitágoras: “Educai as
crianças e não será preciso punir os adultos”.
“Toda criança tem direito à vida, saúde, liberdade, educação,
cultura e dignidade." É o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Entretanto, a teoria nem sempre é seguida na prática. Autoridades deixam de
lado a lei, que deveria zelar por esses direitos, o que vem provocando o
aumento do número de menores infratores e em situação de rua. Esse índice
atinge proporções de inquestionável visibilidade nos grande centros urbanos do
País.
Acredita-se que atualmente chegue perto de 8 milhões o quantitativo de crianças abandonadas no Brasil. Destas, cerca de 2 milhões vivem permanentemente nas ruas, envolvidos com prostituição, drogas e pequenos furtos. Um número expressivo, demonstrando que não foram aplicadas políticas eficazes para a redução da triste realidade apresentada já em 1994, quando existiam 7 milhões, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A estatística mais triste encontra-se em São Paulo. Dados mostram que, a cada dia, duas crianças são abandonadas na cidade, em abrigos ou nas ruas. Só nos primeiros três meses deste ano, mais de 200 crianças foram desamparadas. Isso equivale a uma média de 15 crianças a cada semana – comprovando que nos países subdesenvolvidos o controle de natalidade ainda é muito baixo.
No Brasil, por exemplo, em 1940, a população era de 40 milhões de habitantes. Atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já são mais de 180 milhões de brasileiros, o que tem preocupado especialistas da área, que vêem no crescimento populacional um dos principais problemas a serem vencidos pela humanidade nas próximas décadas.
Outro agravante está na gravidez precoce. Jovens brasileiras, entre 15 e 19 anos, que deveriam estar com foco nos estudos, acabam tendo o seu primeiro filho nessa faixa etária, dificultando – ou até mesmo paralisando – sua formação acadêmica.
A questão do baixo rendimento salarial e do desemprego também são fatores que contribuem com o crescimento do número de crianças em situação de abandono. Muitas ainda perambulam diariamente pelas ruas, pedindo dinheiro nos sinais ou até mesmo na criminalidade.
Acredita-se que atualmente chegue perto de 8 milhões o quantitativo de crianças abandonadas no Brasil. Destas, cerca de 2 milhões vivem permanentemente nas ruas, envolvidos com prostituição, drogas e pequenos furtos. Um número expressivo, demonstrando que não foram aplicadas políticas eficazes para a redução da triste realidade apresentada já em 1994, quando existiam 7 milhões, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A estatística mais triste encontra-se em São Paulo. Dados mostram que, a cada dia, duas crianças são abandonadas na cidade, em abrigos ou nas ruas. Só nos primeiros três meses deste ano, mais de 200 crianças foram desamparadas. Isso equivale a uma média de 15 crianças a cada semana – comprovando que nos países subdesenvolvidos o controle de natalidade ainda é muito baixo.
No Brasil, por exemplo, em 1940, a população era de 40 milhões de habitantes. Atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já são mais de 180 milhões de brasileiros, o que tem preocupado especialistas da área, que vêem no crescimento populacional um dos principais problemas a serem vencidos pela humanidade nas próximas décadas.
Outro agravante está na gravidez precoce. Jovens brasileiras, entre 15 e 19 anos, que deveriam estar com foco nos estudos, acabam tendo o seu primeiro filho nessa faixa etária, dificultando – ou até mesmo paralisando – sua formação acadêmica.
A questão do baixo rendimento salarial e do desemprego também são fatores que contribuem com o crescimento do número de crianças em situação de abandono. Muitas ainda perambulam diariamente pelas ruas, pedindo dinheiro nos sinais ou até mesmo na criminalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário